OFICINAS LEPEHIS 2024/1

PROGRAMAÇÃO COMPLETA - OFICINAS LEPEHIS 2024/1

 

OS FORMULÁRIOS ESTARÃO DISPONÍVEIS NO SITE DO LEPEHIS E DA FH, 15 DIAS ANTES DO INÍCIO DE CADA OFICINA, NA ABA DE NOTÍCIAS.

 

1. RPG e Ensino de História - parte 2

                             .

       .

O RPG como meio para a aprendizagem histórica foi tema da parte 2 da Oficina coordenada por Adriel de Oliveira Dias, Gabriel Oliveira Dias e Jullyana Silva Rosa. No segundo encontro, os proponentes deram continuidade aos experimentos iniciados na primeira etapa da oficina, realizada em dezembro de 2023. No dia 11 de abril de 2024, foram feitas reflexões acerca das possibilidades de aproximação das dramatizações educativas (BUSTOS, 2005), por meio do Role-Playing Game (RPG), com sustentação teórica/metodológica das contribuições do Psicodrama (MORENO, 2006) e as produções da Educação Histórica, especificamente da Empatia Histórica (PEREIRA, 2014). Desta forma, buscou-se construir - por meio do convite à ação espontânea - uma didática interativa capaz de movimentar consciências históricas (RÜSEN, 2015), mobilizar afetos, reciclar emocionalmente o que foi aprendido e integrar novos conhecimentos (NETTO, 1997). A oficina envolveu os participantes e gerou interessantes discussões sobre as possibilidades do lúdico no ensino de História.

Certificados (download)

 

2. Perspectivas Afro-brasileiras na Construção do Conhecimento Histórico

.

.   

Relatório das atividades (download).

Certificados (download)

 

3. Recursos didático- pedagógicos e produção estudantil no ensino de História 

.

.

Nos dias 18 e 25 de abril ocorreu a oficina sobre a produção estudantil através de múltiplos recursos didático-pedagógicos no contexto da educação básica. A professora coordenadora, Ma. Patrícia Maria de Jesus Silva, que atua na rede municipal de ensino de Goiânia, desenvolveu uma proposta em que teoria e prática dialogam de forma indissociável, destacando a importância das atividades que envolvem estudantes na produção do conhecimento histórico. O uso do fanzine, do podcast, do lapbook, dentre outros recursos, potencializa a diversificação de linguagens na aula de história, provocando a reflexão e o pensamento crítico no processo de aprendizagem. Os participantes interagiram a partir das suas próprias experiências de aprendizagem e ao final da oficina experimentaram a elaboração de alguns produtos resultantes dessas relações. Agradecemos à professora Patrícia pela excelente proposta, cuja parceria é fundamental para a conexão entre a universidade e a escola pública. 

Certificados (download)

 

4. Duas Revoluções no Século XX. A Revolução Argelina (1954-1962) e a Revolução Portuguesa (1974-1975)

Certificados (download)

 

5. Atelier experimental de autoficção e ficcionalização da história

.

No ATELIER EXPERIMENTAL DE AUTOFICÇÃO E FICCIONALIZAÇÃO DA HISTÓRIA, exercitamos a escrita de narrativas situadas nas fronteiras incertas entre ficção e História. Assim, além do debate teórico, foram desenvolvidos textos de ficcionalização da história, ficções contextualizadas em períodos históricos específicos e textos e autoficções. O grupo que se constituiu a partir do atelier se mantém atuante, e está elaborando uma publicação (de periodicidade a ser definida) especializada nas experimentações narrativas realizadas nas fronteiras entre história, ficção e arte, intitulada DESASSOSSEGO: Revista de história ficção e arte

Certificados (download)

 

6.Educação patrimonial e Museus Virtuais

.

A oficina apresentou referenciais e estratégias didático-pedagógicas para articulações entre ensino de História, educação patrimonial e museus ou tour virtuais. A partir de experiências que vêm sendo desenvolvidas em lugares como o ProfHistória e o Digital Lab UFG, os coordenadores abordaram formas de ampliar o campo de ação dos/as historiadores/as e professores/as, oferecendo possibilidades para a elaboração de tour e museus virtuais, dentre outras ações que potencializam uma educação patrimonial conectada às mudanças tecnológicas e comunicacionais em diálogo com o ensino e a aprendizagem histórica.

Certificados (download)

 

7. “The Big Six Historical Thinking Concepts”: articulando ensino e pesquisa na educação básica

A oficina explorou dois dos seis conceitos do pensamento histórico - "significância" histórica e evidência - propostos pelos canadenses Peter Seixas e Tom Morton (2013), para desenvolver o pensamento histórico com estudantes da educação básica. A partir do uso de fontes e estratégias didático-pedagógicas, os participantes conheceram a proposta e possibilidades de uso no contexto em que atuam.

Certificados (download)

 

8."Forma e Função": abordagens teóricas e a relação entre pesquisa e ensino de História

Certificados (download)

 

9. Patrimônio Cultural, Inventários Participativos e Ensino de História

A oficina discutiu as possibilidades de utilização dos Inventários Participativos do Patrimônio Cultural como metodologias aplicáveis ao ensino de História, abordando aspectos teóricos e, especialmente, práticos dos Inventários como instrumento de produção do conhecimento. Para isso, a oficina foi desenvolvida em dois momentos: o primeiro, baseado em exposição dialogada, abordou as diferentes modalidades de Inventários Participativos e apresentou exemplos de aplicação da metodologia. O segundo momento foi composto por atividade prática de construção de Mapas Mentais sobre o Patrimônio Local, a partir da qual foram problematizadas as potencialidades e os limites da metodologia.

Certificados (download)

 

10. Novo Ensino Médio e a BNCC de História

.

.

A oficina explorou a disputa hegemônica de projetos educacionais e de atores da área de educação no ensino médio considerando a consolidação da Lei do Novo Ensino Médio (NEM) e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Ao analisar a BNCC de História desde 2015 até a versão vigente, buscou-se entender seu alinhamento com o projeto dos reformadores empresariais da educação, sendo uma linha de análise. Outro ponto de análise residiu nas propostas de itinerários formativos. Também foi observado na oficina a hipótese de que o Novo Ensino Médio, os itinerários formativos e as disciplinas eletivas contribuem para a precarização das relações de trabalho, esvaziando a reflexão e a práxis na educação. Também buscou-se a análise documental da Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996 no que se refere aos itinerários formativos e uma análise aprofundada das diversas versões da BNCC de história.

Certificados (download)

 

11. Graciliano Ramos e o campo literário da geração de 1930: da integração entre espaços à construção de paradigmas estilísticos

Certificados (download)

 

12. Diálogo com professores de história: ressignificando as Independências e suas iconografias

.

Com o objetivo de colaborar para a formação docente e compreender a importância do uso das fontes artístico-visuais nos espaços escolares, a oficina propôs um diálogo em roda apresentando capas de livros - com os títulos tampados - e fazendo um exercício de análise das mesmas. As obras escolhidas foram A Bússola de Ouro, de Philip Pulman, 2013, editora Objetiva; Coraline, de Neil Gaiman, 2012, editora Harper Collins Publishers; e, por fim, As Bruxas da Noite, de Rihanna Armeni, 2019, editora Pensamento-Cultrix Ltda. A partir da última obra tratou-se do repertório visual e da importância dos estudantes terem noção do contexto da obra. Em seguida- apresentou-se a comparação entre o outdoor de 2023 do governo de Goiás, que diz “O estado mais seguro do Brasil”, acompanhado de dados policialescos com o mural de 2022 da artista Bruna Alcântara, que fez um auto retrato nu em lambe-lambe em que havia uma vulva bordada em destaque enquanto amamentava seu filho; no entanto, em Goiânia, esse lambe-lambe foi destruído em menos de 12 horas, somente na região da vulva. Seguiu-se com a correlação com a estátua do bandeirante e a importância de se entender o contexto para não ser um mero espectador de propagandas, monumentos e outras mídias. No terceiro momento foi feito um exercício prático de análise do conteúdo de Independência do Brasil a partir do livro didático “História volume único” de Ronaldo Vainfas, Sheila de Castro Faria, Jorge Ferreira e Georgina dos Santos (Editora Saraiva, 2010);  da pintura “Sessão de Conselho de Estado”, de Georgina de Albuquerque (1922), de duas tirinhas de Laerte (2022) a respeito da Independência; e de um recorte do Jornal do Comércio de 1851. Na parte final Discutir outras possibilidades pedagógicas para se explorar as contradições das narrativas dominantes nos livros didáticos. Aqui também foram apresentados portais de informação sobre as várias independências do Brasil. Junto a isso, fez-se um breve comentário a respeito da diversidade de aptidões e habilidades dos estudantes e como incentivá-las em sala.

Certificados (download)

 

13.Diários de viajantes estrangeiros para ensinar História de Goiás

A transferência da família Real e a abertura dos portos, em 1808, facilitou a entrada de estrangeiros no Brasil. O número de europeus que visitou Goiás não foi tão grande, quando comparado a outras regiões, a exemplo de Minas Gerais. Enaltecidos por uns, repudiados por outros, sua produção literária sofreu críticas em sucessivos e alternados momentos. Contudo, foram eles os primeiros a percorrerem regiões ignoradas pelos próprios brasileiros, observando grupos indígenas absolutamente isolados, cidades perdidas pelo interior, a escassez de alimentos, ruínas de vilarejos jamais visitados por pessoas de outras regiões do país. Os seus registros são exemplares para examinar como os espaços da Capitania/Província foram visitados, descritos e analisados. Revela a latente preocupação com o vazio do sertão, com uma população entregue à própria sorte. Descreveram a decadência para a região que estava para além da crise econômica, tratava-se de uma decadência cultural que implicava a preguiça, o ócio, a indolência, o concubinato, a apatia e a pobreza. Esta oficina explorou as possibilidades do ensino de História de Goiás por meio dos diários escritos pelos europeus John Emannuel Pohl “Viagem ao interior do Brasil”, Auguste de Saint-Hilaire “Viagem a província de Goiás” e “O Brasil do primeiro reinado visto pelo botânico William John Burchell, 1825-1829. A despeito dessa literatura ser utilizada amplamente em trabalhos acadêmicos, existem poucos estudos que empregam esses relatos como conteúdo do ensino de história e o seu potencial no processo de ensino-aprendizagem. A turma de Estágio II - turma A - 2024.1 mostrou que a utilização desses diários em sala de aula, sobretudo na elaboração de material didático, pode ser um interessante ponto de partida para se dialogar a respeito da alteridade e do olhar do outro. 

. .

MATERIAL DISPONIBILIZADO DURANTE A OFICINA: DOWNLOAD AQUI

CERTIFICADOS (DOWNLOAD)

 

14. Os Direitos Humanos e os Povos Indígenas

A oficina apresentou um histórico dos povos indígenas enquanto sujeitos de direito. Abordou a teoria do direito indigenista brasileiro e a demarcação das terras indígenas no Brasil. Relacionou os povos indígenas, os direitos sociais e a proteção constitucional, bem como os direitos indígenas no cenário internacional. Finalizou-se com uma reflexão sobre os povos indígenas, os direitos humanos e o desenvolvimento e a relação entre povos indígenas e justiça criminal.

.

Certificados (download)